Essa pesquisa teve como objetivo analisar os impactos da assistência fisioterapêutica no tempo de hospitalização e capacidade de deambulação de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRVM), entre os anos de 2019 a 2020. Trata-se de um estudo de coorte, retrospectivo e de caráter documental, que foi realizado no Hospital Universitário Nova Esperança (HUNE). A amostra foi composta por 273 prontuários aceitos após os critérios de exclusão e perdas. A análise de regressão demonstrou que o déficit motor, alteração de tônus e procedimento de aspiração foram responsáveis por 25% da variação do tempo de hospitalização. Uma segunda análise de regressão foi realizada com o desfecho deambulação na alta hospitalar, e revelou que as condutas de bipedestação, cicloergometro, posicionamento e sedestação na alta hospitalar foram responsáveis por 67% de variação deste desfecho. A atuação da fisioterapia esteve associada a um menor tempo de hospitalização e capacidade de deambulação.