O tratamento da criança com TEA deve ser multidisciplinar, personalizado e permanente ao longo do ciclo vital, em constante revisão e acompanhamento, para favorecer o pleno desenvolvimento das potencialidades das pessoas com TEA, sua integração social e sua qualidade de vida. A fisioterapia serve para trabalhar o reconhecimento do esquema corporal e a resposta motora e sensorial, melhorar a relação do corpo com a realidade e ajudar a construir uma relação mais segura e de confiança. O objetivo do presente artigo é tevisar a literatura sobre a importância da intervenção fisioterapêutica no tratamento em crianças com TEA e sugerir outras áreas de pesquisa em fisioterapia e TEA, considerando como a fisioterapia pode beneficiar crianças com autismo. Como metodologia, utilizou-se a revisão de literatura, onde todos os estudos relevantes foram extraídos por busca nas bases de dados SCIELO, CAPES e PUBMED. Para a realização das buscas utilizou-se os seguintes descritores “Fisioterapia”, “Autismo”, “Tratamento”. A busca nas bases de dados foi realizada em agosto de 2023. Os critérios de inclusão foram artigos originais, publicados no período que compreende os anos de 2018 e 2023, disponíveis nos idiomas português e inglês, indexados nas bases de dados supracitadas que tratassem acerca da fisioterapia no tratamento das crianças com TEA. A compilação dos artigos nas bases de dados, evidenciou os parâmetros elencados para chegar ao total de estudos utilizados, que foram 14 artigos. Conclui-se que a abordagem da criança com TEA por meio da fisioterapia tem como consequência evidenciar possíveis cuidados que, estabelecidos desde cedo, podem servir para melhorar a independência funcional, principalmente quando o prognóstico é pior pela concomitância de múltiplos sintomas.