2020
DOI: 10.15536/thema.v18.especial.2020.156-169.1835
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Efeitos de um programa de telerreabilitação sobre a qualidade de vida de pessoas com Doença de Parkinson, durante o isolamento social na pandemia da COVID-19

Abstract: Restrições impostas pela pandemia de COVID-19 limitaram o acesso de pessoas com Doença de Parkinson(DP) à realização de exercícios. A telerreabilitação é uma estratégia que pode restaurar esse acesso. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos de um programa de exercícios, baseado em telerreabilitação, sobre a qualidade de vida de pessoas com DP e sua aderência e motivação ao programa, durante um período do isolamento social. Dezessete pessoas com DP participaram do programa por três semanas. Foram avaliados … Show more

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“…A Doença de Parkinson (DP) é uma doença crônica e progressiva, por isso tem um elevado impacto social e financeiro, principalmente na população idosa 1,2 .…”
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“…A Doença de Parkinson (DP) é uma doença crônica e progressiva, por isso tem um elevado impacto social e financeiro, principalmente na população idosa 1,2 .…”
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“…Geralmente a DP tem o seu pico aos 70 anos de idade, mas pode surgir em pessoas entre os 50 e 80 anos, sendo mais comum no sexo masculino 2,3 .…”
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“…Devido ao risco de contaminação pelo coronavírus, as autoridades de saúde mundiais orientaram as populações a permanecerem em suas casas como forma de promover o achatamento da crescente curva de contaminação. As restrições impostas interromperam ou limitaram a realização de atividades de vida diária das pessoas, impactando, inclusive, no cotidiano daquelas que necessitavam deslocar-se até centros de reabilitação especializados, como as pessoas com DP [9]. Considerando a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que declarou em março de 2020 situação de pandemia ao coronavírus -COVID-19, o Conselho Federal de Fisioterapia (COFFITO) concedeu a permissão para o atendimento não presencial nas modalidades de teleconsulta, teleconsultoria e telemonitoramento [10].…”
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“…Em 2020, depois de decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a pandemia da COVID-19, as autoridades de saúde orientaram uma série de medidas, a saber: higienização correta das mãos, uso de máscara facial e distanciamento físico, as quais podem ser desafiadoras por causar a separação de entes queridos, interromper ou limitar atividades relacionadas à promoção de saúde, principalmente de idosos, restringindo atividades físicas e de convivência em academias, centros de convivência, serviços de saúde, entre outros. [1][2][3] Os idosos que vivem na comunidade estão entre os mais vulneráveis ao impacto dessas restrições, uma vez que suas condições crônicas podem ser agravadas pelo distanciamento físico, que é um fator de risco para o comportamento sedentário, que está associado a problemas de saúde cardiometabólicos, mentais, diminuição da capacidade funcional e aumentando dores e o risco de quedas. 2,[4][5][6][7] Sabendo que exercícios físicos podem exercer efeitos positivos na saúde física, psicológica e na prevenção de quedas e tratamento de doenças crônicas de idosos confinados, diversos estudos vêm surgindo, buscando fornecer opções de exercícios físicos, por meio de estratégias alternativas, para lidar com as barreiras relacionadas à adesão, mudanças do comportamento sedentário e induzido por medidas do isolamento social.…”
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“…2,[4][5][6][7] Sabendo que exercícios físicos podem exercer efeitos positivos na saúde física, psicológica e na prevenção de quedas e tratamento de doenças crônicas de idosos confinados, diversos estudos vêm surgindo, buscando fornecer opções de exercícios físicos, por meio de estratégias alternativas, para lidar com as barreiras relacionadas à adesão, mudanças do comportamento sedentário e induzido por medidas do isolamento social. 6,8 De acordo com a Resolução nº 516, de 20 de março de 2020, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), o telemonitoramento, que consiste no acompanhamento a distância de paciente atendido previamente de forma presencial, foi regulamentado para os profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, e desde então essa prática tem sido estimulada e oficializada, podendo ser ofertada por meio uma variedade de tecnologias e plataformas, 3,[9][10][11] dentre elas o telefone, pode oferecer um método de baixo custo, conveniente e simples de fornecimento de informações de saúde, educação e apoio psicossocial para idosos em casa. 10 Os benefícios relatados do telemonitoramento se concentram em custo e conveniência, visto que evita a necessidade de viagens, ajuda a lidar com a solidão do isolamento social, suporta a troca de informações, melhora o acesso aos cuidados de saúde, reduz custos e melhora a saúde pública e individual por meio do cuidado personalizado.…”
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