“…Os serviços de saúde têm dificuldades em absorver a demanda trazida pelos homens, devido à organização dos serviços que não estimula o acesso desses homens e, pelo fato das próprias campanhas de saúde pública pouco se voltarem para esse segmento da população 25,26 . Na narrativa dos profissionais percebe-se a falta de ações específicas para saúde do homem, considerando generalistas, indo de encontro ao proposto pela PNAISH, o que indica a necessidade de avanços nas competências profissionais em saúde, a exemplo da atuação médica 27 e superando as barreiras e dificuldades no acesso dos homens aos serviços de APS, diante de demandas de saúde específicas, a exemplo da saúde sexual e reprodutiva 28 , o controle de agravos 29 , saúde mental 22 , considerando a determinação social da saúde, as especificidades dos territórios e as desigualdades negligenciadas em torno da saúde masculina e da construção social das masculinidades 30 , tendo considerado a territorialidade, a diversidade étnica e cultural da população masculina, a ser assistida e de outros desafios globais em torno da população masculina [31][32] , bem como na busca pela equidade de gênero nas relações existentes no cotidiano dos serviços, sejam no Brasil ou em outros países 33 .…”