A insuficiência renal (IR) é caracterizada pela perda da capacidade dos rins em filtrar os resíduos metabólicos, sais e líquidos sanguíneos. As principais causas desta moléstia são a hipertensão arterial sistêmica e a diabetes mellitus descontrolada [1,2]. Entretanto, outras causas são descritas, como o uso de fármacos nefrotóxicos, desidratação prolongada, infecção e outros fatores que contribuem para a lesão renal [1]. A IR pode ser classificada em aguda (rápida e reversível) e crônica (gradual, lenta e sem reversibilidade) [1,2]. Estas doenças representam um grave problema de saúde pública no Brasil, estima-se que 134 mil doentes renais crônicos necessitam de terapia substitutiva (hemodiálise) [3]. Estes números crescem a cada ano, somente no ano de 2018 foram diagnosticados 42.546 novos casos de indivíduos que necessitaram desta terapia [3].