Introdução: O êxito de um procedimento restaurador depende do bom desempenho do fotoativador. Por conseguinte, torna-se de fundamental importância a sua manutenção periódica, tanto dos componentes, quanto da limpeza e mensuração da irradiância emitida, uma vez que a frequência de uso é responsável pelo desgaste natural do aparelho. Objetivo: O presente estudo objetivou avaliar o estado de conservação externa dos aparelhos fotoativadores da Universidade Estadual da Paraíba – Campus VIII no ano de 2021. Metodologia: O estudo foi do tipo experimental, utilizando amostragem intencional não probabilístico, com abordagem de análise descritiva dos achados e utilização de prontuário próprio, adaptado para coleta de dados. A amostra foi composta por 44 fotoativadores distribuídos nas três clínicas de atendimento e na pré-clínica da Universidade Estadual da Paraíba – Campus VIII. Para a avaliação do estado de conservação externa dos aparelhos foi realizada uma inspeção macroscópica por dois pesquisadores treinados para detectar a existência de danos físicos. Os dados obtidos foram devidamente registrados em fichas próprias de avaliação e posteriormente, submetidos a uma análise descritiva para o levantamento dos resultados. Resultados: A análise descritiva da pesquisa apontou a existência de danos físicos em 22 fotoativadores (50%) de um total de 44 aparelhos (100%) examinados macroscopicamente, sendo o dano mais frequentemente encontrado o desgaste no revestimento externo dos botões do painel de controle dos fotoativadores. Além disso, os achados apontaram que 31 aparelhos eram desprovidos de viseira protetora. Conclusão: Os achados da avaliação macroscópica dos fotoativadores desta pesquisa sugerem que mais precauções devem ser tomadas pelos operadores para estabelecer e alcançar uma melhor conservação externa desses aparelhos. Além disso, maiores cuidados devem ser adotados no que se refere ao uso correto de barreiras de proteção, visto que a literatura aponta que tais aparatos devem ser aplicados para o recobrimento não só da ponteira transmissora de luz, mas também para proteger todo o corpo do aparelho suscetível ao constante manuseio pelo clínico durante a prática odontológica.