The occurrence of frost in southern and southeastern Brazil affects pasture quality and limits the use of forage species with high yield potential. Therefore, elucidating the cold tolerance of individual forage species could facilitate the selection of species that will optimize production and animal feeding throughout the year. Accordingly, the aim of the present study was to evaluate the cold tolerance of forage species to low temperatures, based on cell membrane stability and photoinhibition. Alfalfa (Medicago sativa), sorghum (Sorghum bicolor), black oat (Avena strigosa), marandu grass (Urochloa brizantha), pearl millet (Pennisetum americanum), mombaça grass (Megathyrsus maximus), and bermuda grass 'Tifton 85' (Cynodon spp) plants were subjected to temperatures of 0.2, -0.9, -1.8, -2.7, -4.1, -4.6, and -6.2 °C for 1 h in a growth chamber. Cell membrane stability and photoinhibition were based on the electrical conductivity of leaf section solutions and chlorophyll fluorescence, respectively. Initial cold damage corresponded to a sudden increase in leaf solution conductivity and decrease in fluorescence. Millet and sorghum were able to tolerate exposure to temperatures as low as -2.7 °C, whereas black oat, marandu grass, alfafa, and mombaça grass were able to tolerate exposure to -4.1 °C, and bermuda grass 'Tifton 85' was able to withstand temperatures below -6.2 °C. Key words: Frost. Fluorescence. Ion lixiviation. Conductivity test. Low temperature.
ResumoA ocorrência de geadas no Sudeste e Sul do Brasil afeta a qualidade das pastagens e limita o uso de espécies com elevado potencial produtivo. O conhecimento da tolerância das forrageiras ao estresse por baixa temperatura contribui para a seleção das melhores espécies a serem utilizadas, levando à otimização de sua produção e garantindo o pastejo dos animais o ano inteiro. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância de espécies forrageiras às temperaturas baixas pela estabilidade da membrana celular e fotoinibição após o estresse por frio. Foram analisadas as forrageiras: alfafa (Medicago sativa), sorgo (Sorghum bicolor), aveia-preta (Avena strigosa), capim-marandu (Urochloa brizantha), milheto (Pennisetum americanum), capim-mombaça (Megathyrsus maximus) e Tifton 85 (Cynodon spp). As plantas foram submetidas às temperaturas de 0,2; -0,9; -1,8; -2,7; -4,1; -4,6 e -6,2 ºC, durante uma hora, no interior de câmara de crescimento com condições de luminosidade e temperatura controladas, e avaliadas por meio do teste de condutividade elétrica da solução de secções foliares e fluorescência. O início dos danos correspondeu a um aumento súbito na condutividade elétrica da solução e diminuição na fluorescência. A tolerância das espécies forrageiras ao frio foi até a temperatura