Effect of energy restriction and re‐alimentation in Belgian Blue double‐muscled beef cows on digestibility and metabolites

Abstract

Four groups of five non-lactating and non-pregnant Belgian Blue double-muscled (BBDM) cows were used to investigate the effect of energy level (E) on digestion, and blood and urine metabolites. The energy levels of the groups, applied indoors during a 140-day restriction period, were 100%, 90%, 80% or 70% of their energy requirements (E100, E90, E80, E70) respectively. Afterwards, animals grazed on the same swards for 203 days (re-alimentation period). Balance trials were conducted at the end of the restriction period (BT1) and at the end of the re-alimentation period (BT2). Blood was sampled at the end of these trials. Diets consisted of maize silage and straw (80/20 on a dry matter basis) and a mineral-vitamin premix, fed at the appropriate E during BT1, or maize silage and a mineral-vitamin premix, fed at 125% of the maintenance requirements, during BT2. Significant increases of the digestibility coefficients were found during BT1 when E decreased, resulting in a better net energy capture of 7% for E70 compared with E100 (p < 0.05). Slightly, but non-significantly higher digestibility coefficients were observed for decreasing E during BT2. Plasma concentrations of glucose and creatinine did not differ between treatments during BT1, while differences were found for triacylglycerols and alpha-amino nitrogen. A tendency for a linear increase was observed for non-esterified fatty acids with decreasing E. Differences in blood metabolite concentrations disappeared in BT2. Urinary creatinine excretion was not affected by E, while body nitrogen loss increased linearly with energy restriction in BT1. No differences were found during BT2, suggesting that non-lactating and non-pregnant BBDM cows are able to adapt to a cyclic change of body weight and body reserves. These data show that restricted cows mobilized body fat as well as body protein. It is concluded that the qualitative aspects of metabolism during energy restriction are comparable in double-muscled cows with those in non-double-muscled animals, although the magnitude of the effects may be different.

Serum metabolite concentrations and enzyme activities in finishing bull calves fed different types of high-grain diets

“…It is noteworthy that there were no significant differences in serum glucose between the three groups of animals, since Tiffany & Spears (2005) reported plasma glucose to be lower in Angus steers fed barley-based diets than in those fed maize-based diets, which they attributed to the lower ruminal propionate levels of barley-fed steers limiting postabsorptive metabolism and gluconeogenesis. However, glucose metabolism depends on the endocrine actions of insulin and glucagon (Huntington 1997), which in turn depend on breed (Pareek et al 2007); the insensitivity of serum glucose to group in our study is in keeping with the results of a study of double-muscled Belgian Blue bulls in which serum glucose remained stable even after energy supply restriction (Fiems et al 2007).…”

Exigências de energia e proteína e composição do ganho em peso compensatório de novilhos Nelore por meio do indicador óxido de deutério

“…Em trabalho sobre restrição e realimentação Fiems et al (2007), citando vários autores, comentaram que a restrição alimentar seguida por um período de realimentação pode modificar as concentrações plasmáticas de metabólitos em novilhos, novilhas, touros e vacas. Estes autores afirmaram que as concentrações de ácidos graxos não esterificados e uréia podem aumentar durante períodos de restrição alimentar ou fome.…”

“…Trabalhando com restrição na ingestão de energia, Fiems et al (2007) constataram elevações nas concentrações plasmáticas de ácidos graxos não esterificados, nitrogênio ligado a aminoácidos e, também, provocou perda de N do corpo. As diferenças metabólicas observadas durante a restrição desapareceram no final do período de realimentação.…”

“…As variações na concentração de glicose e NUP seguiram a mesma tendência para todo o período experimental representando um equilíbrio no metabolismo dos animais. Neste sentido, Fiems et al (2007) consideraram que existe uma relação entre glicose e proteína, pois concluíram que o aumento no nível de NUP, verificado em experimento de restrição-realimentação de vacas, pode ser devido ao catabolismo de proteína para gliconeogênese, e que a manutenção dos níveis de glicose em período de restrição energética deve-se à necessidade de manutenção dos níveis sangüíneos deste metabólito.…”

“…O sistema de EL apresenta vantagens fundamentais ao estabelecer os requerimentos dos animais de forma independente da dieta e de estimar, separadamente, o valor dos alimentos para as diferentes funções fisiológicas (mantença, ganho de peso, lactação e gestação), através de coeficientes específicos de eficiência de utilização da energia para as diferentes funções (FONTES et al, 2005a). Outra questão a ser considerada na determinação da exigência de energia é que, segundo Fiems et al (2007), os animais podem usar de modo mais eficiente a energia presente nos alimentos quando estão em período de restrição alimentar. O sistema de EL foi estabelecido com animais de raças britânicas, principalmente a Hereford, confinados a partir da desmama.…”