15 kg de peso corporal. Os animais foram confinados em baias individuais e abatidos aos 32 kg. As dietas e os músculos estudados não influenciaram o pH aos 45 minutos (6,56) e 24 horas (5,62) após o abate nem a capacidade de retenção de água (58,38%) e a perda de peso por cocção (34,04%). A cor da carne e da gordura subcutânea não diferiu entre as dietas, entretanto a cor da carne variou entre os músculos longissimus lumborum e triceps brachii. A força de cisalhamento (1,85 kgf/cm 2 ) não foi afetada pelas dietas, porém diferiu entre os músculos, com valores de 1,41 e 2,28 kgf/cm 2 para o longissimus lumborum e triceps brachii, respectivamente. Nas análises sensoriais do lombo e da paleta, foram obtidas para os cordeiros alimentados com cana-de-açúcar e maior quantidade de concentrado as maiores notas para sabor (8,07 e 8,26), textura (8,53 e 8,53), preferência (8,20 e 8,46) e aceitação (8,33 e 8,26), respectivamente. A cana-de-açúcar na alimentação de cordeiros em confinamento manteve a qualidade físico-química da carne, podendo ser utilizada nesta fase de produção e, quando associada a maior quantidade de concentrado na dieta, melhora a qualidade sensorial da carne de cordeiros.