Introdução: A dor durante o trabalho de parto pode ser modulada por agentes não farmacológicos, todavia, seus mecanismos não estão completamente elucidados. Os objetivos foram identificar evidências científicas sobre recursos não-farmacológicos para o alívio da dor no trabalho de parto em associação a um relato de experiência. Metodologia: Revisão integrativa da literatura realizada através do acesso às bases de dados BVS, Embase e MEDLINE com descritores, respectivamente, do DECS, Emtree e MESH em fevereiro de 2021. Foram incluídos artigos oriundos de pesquisa original, na íntegra, em inglês, português ou espanhol, no recorte temporal de 2014 a 2020 e que apresentassem o uso de recursos não-farmacológicos para alívio da dor em parturientes. Adicionalmente, relata-se uma experiência de extensão vivenciada por discentes do Curso de Fisioterapia em maternidade pública do interior do Rio Grande do Sul. Resultados: Encontraram-se 20 artigos que empregaram de forma isolada ou combinada massoterapia, deambulação, posturas verticais, exercícios pélvicos e respiratórios, musicoterapia, bola de parto, banho de aspersão ou de imersão, taping e eletroestimulação transcutânea (EET). A ação de extensão envolveu 13 parturientes que foram assistidas com recursos terapêuticos, além do estímulo à liberdade de movimento e de vocalização. Conclusão: Tais métodos podem ser medidas de conforto na assistência de acordo com a revisão integrativa e com o relato de experiência. Sugere-se que novos estudos sejam realizados, buscando qualificar e fortalecer a abordagem fisioterapêutica no trabalho de parto.