Evidenciar a influência do diabetes mellitus (DM) no processo de cicatrização tecidual. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, realizado por meio de levantamento bibliográfico, no período de agosto de 2019 a junho de 2020, na qual se utilizou como critérios de inclusão artigos em português e inglês com resumos disponíveis, textos completos com disponibilidade gratuita publicadas no período 2015 a 2020, como critérios de exclusão foram adotados estudos publicados fora do recorte temporal estabelecido, em outra base de dados, aqueles que não abordem a temática, e pesquisas com baixo nível de evidência. A amostra foi constituída por 24 artigos após leitura minuciosa dos títulos e resumos. Resultados: O DM acaba alterando a estrutura da membrana celular, modificando a resposta inflamatória por alterações tanto quimiotáxica como fagocítica das células brancas, reduzindo o processo de vascularização. A inflamação exacerbada e prolongada observada em pacientes diabéticos contribui para que a cicatrização seja falha ou mais lenta, tornando o processo crônico e pouco resolutivo, ocasionando a ulceração das lesões. Considerações finais: Apresentamos nesse estudo as principais alterações do reparo tecidual em diabéticos, visto que, pacientes portadores de DM apresentam diversas alterações fisiopatológicas que influenciam em uma cicatrização deficiente, através de alterações celulares, moleculares e bioquímicas.