IntroduçãoTécnicas de enxerto ósseo surgiram para suprir perdas de volume nos sentidos horizontais e verticais, em pacientes com quantidade óssea reduzida, visto que o sucesso de reabilitações bucofaciais depende não somente do treinamento e da experiên-cia do profissional, mas também da quantidade e da densidade de osso disponível 1,2 . O tecido ósseo tem as seguintes propriedades de reparação e formação: osteogênese que é a formação óssea mediada por osteoblastos; osteoindução, mediada por BMPs, induzindo a formação óssea ectópica por meio de células mesenquimais; e osteocondução, relacionado à composição e à estrutura (arcabouço). Tais propriedades têm papel importante nos diferentes mecanismos de formação óssea dos enxertos, os quais podem ter diferentes origens: autógenos, homógeno, xenógeno e aloplásticos [3][4][5][6] . Osso autógeno ainda é o "padrão ouro" para procedimentos de reconstrução 7 , apesar da grande morbidade 8 . Em estudos recentes, pesquisadores isolaram a principal proteína para regeneração óssea, a proteína morfogenética (BMP), e derivaram sinteticamente a Proteínas Morfogenéticas Ósseas Recombinantes Humanas (rhBMP-2). Essa proteína funciona como regulador de crescimento e diferenciação celular, induzindo a transformação de células-tronco em células produtoras de tecidos ósseos ou vasculares 3,6 .
Objetivo: analisar a influência da rhBMP-2 em enxertos bucofaciais, apresentando pesquisas recentes, feitas em animais e em humanos, bem como as diferentes metodologias de aplicabilidade clínica e os resultados obtidos por seus autores. Revisão de literatura: para que seja possível a instalação de implantes ou a cor-