Em dezembro de 2019, o surto do novo coronavírus (SARS-CoV-2) na China se espalhou pelo mundo, tornando-se uma emergência de grande preocupação internacional. A pandemia pelo SARS-CoV-2 fez com que muitos profissionais de saúde modificassem sua rotina de cuidados, especialmente os intensivistas. Este trabalho tem como objetivo avaliar e comparar a atuação multiprofissional em pacientes com COVID-19 internados em unidades de terapia intensiva, antes e após a instalação da pandemia. Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de PubCovid-19, PUBMED, EMBASE, MEDLINE, LILACS e Scielo, com artigos publicados de 2015 até o momento, sendo todos os artigos encontrados avaliados, inicialmente, por meio do título e resumo e lidos em sua íntegra apenas aqueles que tratassem do tema. Observou-se a mudança da reconciliação medicamentosa e validação de medicamentos de forma remotas, através de prontuário eletrônico e contato telefônico, bem como o início de atendimentos psicológicos também remotos, aos pacientes, familiares e equipe sendo as intervenções presenciais restritas a casos excepcionais. Além disso, observou-se que pacientes que permanecerem por mais de 48 horas na UTI devem ser considerados em risco de desnutrição.
Palavras-chave: Coronavirus; Odontologia; Farmácia; Nutrição; Psicologia