Estudaram-se os efeitos da geleia real sobre a espermatogênese de coelhos tratados com diferentes concentrações de geleia real. Os tratamentos foram formados por três grupos: grupo-controle; grupo que recebeu 0,5mg/dia de geleia real; e grupo que recebeu 1,0mg/dia de geleia real. O estudo envolveu a morfometria testicular. Não houve diferença entre os tratamentos quanto aos pesos corporal (T1=3,20±0,19kg, T2=2,96±0,30kg e T3=3,21±0,37kg) e gonadal (T1=2,36±0,33g, T2=2,53±0,33g e T3=2,64±0,39g) e quanto aos índices gonadossomático (T1=0,15±0,02%, T2=0,17±0,03% e T3=0,16±0,02%) e tubulossomático (T1=0,06±0,01%; T2=0,07±0,01% e T3=0,06±0,01%). O diâmetro médio dos túbulos seminíferos (T1=225,95±13,27µm, T2=239,68±21,50µm e T3=231,57±15,94µm), a altura do epitélio seminífero (T1=66,05±5,37µm, T2= 73,47±9,11µm e T3=63,34±4,79µm) e o comprimento de túbulos seminíferos por testículo (T1=46,63±13,44m, T2=43,58±12,17m e T3=46,96±9,54m) e por grama de testículo (T1=19,50±2,68m, T2=17,12±3,91m e T3=17,78±1,98m) não diferiram entre tratamentos. Conclui-se que a suplementação com geleia real, nas doses utilizadas, não altera as características testiculares avaliadas.