Effect of Stocking Density on Energetic Productivity of an Eucalyptus Stands Managed Under a Short Rotation System

Abstract

EFEITO DO ESPAÇAMENTO NA PRODUTIVIDADE ENERGÉTICA DE UM POVOAMENTO DE EUCALIPTO MANEJADO EM REGIME DE CURTA ROTAÇÃO Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de seis densidades de plantio no crescimento, produção e potencial energético de um povoamento clonal de eucalipto implantado em Jataí-GO em regime de curta rotação. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com seis densidades de plantio (3.0 m x 0.5 m, 3.0 m x 1.0 m; 3.0 m x 1.5 m; 3.0 m x 2.0 m; 3.0 m x 2.5 m and 3.0 m x 3.0 m) distribuídos em parcelas de área variável (15 m², 30 m², 45 m², 60 m², 75 m² e 90 m², respectivamente) e três repetições. A produção e o potencial energético do povoamento foram avaliadas pela área basal, volume, biomassa de madeira, carbono fixado, poder calorífico superior e densidade energética da madeira. A partir dos dados de produção em biomassa por hectare foi estimada a área necessária para atender uma termelétrica com capacidade instalada de 1 MW. Para os valores de área basal, volume, biomassa de madeira e carbono fixo houve diferença significativa (p <0,05), sendo os maiores valores obtidos no espaçamento mais adensado. O poder calorífico superior e a densidade energética da madeira não foram afetados pelos espaçamentos estudados. Verificou-se que a área necessária para atender à demanda de uma unidade de geração energética apresenta relação direta com o aumento do espaçamento. Para as características edafoclimáticas de Jataí-GO, recomenda-se a utilização do espaçamento 3,0 x 0,5 m em curta rotação visando a produção de energia.Keywords: densidades de plantio, bioenergia, floresta energética. ABSTRACT:This study aimed to evaluate the effect of six stocking densities on growth, yield and energetic potential of an eucalyptus clonal stand established under a short rotation system in Jataí, Goiás State, Brazil. A randomized block design was used with six stocking densities (3 x 0.5 m, 3 x 1 m; 3 x 1.5 m; 3 x 2 m; 3 x 2.5 m and 3 x 3 m), distributed in a various size of plots (15 m², 30 m², 45 m², 60 m², 75 m² and 90 m², respectively) using three replications each. The yield and energetic potential of the stand were evaluated by basal area, volume, wood biomass, fixed carbon, higher calorific value and energy density of wood. From the yield biomass data per hectare it was estimated the area required to meet the demand of a thermal power plant with an installed capacity of 1 MW. For the values of basal area, volume, wood biomass and fixed carbon there was significant difference (p < 0.05), with the highest values obtained in the most dense stands. Higher calorific value and energy density of wood has no significant effect by the stand density. The area required to meet the demand of an energy generation unit is directly related with stand density. For the environmental conditions of Jataí, Goiás, Brazil, it is recommended to use the stocking density of 3.0 m x 0.5 m in short rotation, aimed at energy production.Palavra-chave: Planting densities, bioenergy, energy forest. DOI:

Biomassa e nutrientes no tronco de clones de eucalipto em plantio de curta rotação

“…No entanto, o espaçamento de plantio influencia no crescimento das árvores, principalmente em diâmetro, volume e produção de biomassa (LIMA et al, 2013). Desta forma, quanto menor o espaçamento, menor o diâmetro das plantas e, consequentemente, menor volume de madeira produzido por árvore (REINER et al, 2011), resultado de uma maior competição por fatores de crescimento (SOARES et al, 2018). Por outro lado, quanto maior a densidade de plantio, maior a produção de biomassa por unidade de área (LOPES et al, 2017).…”

Dendrometric Characteristics and Basic Wood Density of Eucalyptus Clones in Different Spacing

“…The difference in volumetric production from one spacing to another is only dependent on the time required to obtain the full occupancy of the site, with a tendency of a similar maximal yield per unit area for all stocking density (Soares et al, 2018).…”