Effect of Video-Cases on the Acquisition of Situated Knowledge of Teachers

Abstract

Video footage is frequently used at teacher education. According to Sherin and Dyer (2017), this is often done in a way that contradicts recent studies. According to them, video is suitable for observing and interpreting interactions in the classroom. This contributes to their situated knowledge, which allows expert teachers to act intuitively, immediately and effectively. Situated knowledge is used to give form (design patterns) and direction (educational purposes) to a teacher's actions. Design patterns consist of solutions for recurring problems. In the current research, we investigated whether a course in classroom management either with or without video cases contributes more to the development of situated knowledge, design patterns and educational purposes. The preand posttest are based on a written advice, given out by 41 students of the Dutch hbo-teacher training with an average age of 22, to the main character of a video case, in addition to an interview and observation report. The results indicate that the use of video cases does not lead to an increase in the number of educational purposes. There is an increase, however, in the design pattern 'classroom management'. By internalizing this design pattern, the divide between theory, practical experiences and the identity of the teacher is bridged. Although the classroom management theme dominated the video case and course, the results indicate that a targeted use of video cases in teacher education is effective in promoting the development of situated knowledge.

Aprendizagens profissionais de professores sobre o ensino de estatística suscitadas por reflexões na análise de um caso multimídia

“…Para a promoção da capacidade de noticing dos professores, van Es e Sherin (2008) propõem um framework com três dimensões essenciais relativas a situações de ensino que se afiguram habitualmente muito ricas e complexas: i) identificar o que é importante ou relevante em uma situação de ensino, ou seja, o que se destaca de uma situação que merece uma atenção adicional; ii) relacionar o que se conhece do contexto com a situação de ensino em si, para raciocinar sobre o que observa; e iii) estabelecer conexões entre os diversos aspectos da situação e princípios gerais de ensino e aprendizagem que podem explicá-la ou justificá-la. Particularmente, esta última dimensão poderá impulsionar a aprendizagem profissional, na medida em que os professores desenvolvem um repertório de casos, associados a princípios gerais, que lhes permite raciocinar perante situações semelhantes (Geerts et al, 2018;Grant & Kline, 2010;van Es & Sherin, 2008).…”

“…O uso de vídeos tem sido reconhecido como contexto privilegiado para desenvolvimento da capacidade de noticing do professor pela sua potencialidade singular de capturar a riqueza da sala de aula, abrangendo uma vasta gama de detalhes da situação, apresentados contextual e holisticamente (Brophy, 2007;Geerts et al, 2018). Contextos formativos com recurso ao vídeo podem conduzir os professores a revelarem seus conhecimentos e visões sobre o ensino (Dreher & Kuntze, 2015;Groth & Xu, 2011), assim como favorecerem a contraposição de diferentes ideias e percepções a partir de uma mesma "experiência" (Grant & Kline, 2010), uma vez que o vídeo permite o acesso de diversos espectadores, em simultâneo e repetidamente, a uma mesma prática (Borko et al, 2014;Rodrigues et al, 2018).…”

“…Como são variados os aspectos identificados por diferentes professores ao analisar um mesmo vídeo (e os demais artefatos que compõem o caso multimédia) (Grant & Kline, 2010), as diferentes visões e percepções colaboram para ampliação, aprofundamento e qualidade das reflexões sobre a prática (Geiger et al, 2016), especialmente nas discussões em grupo. Complementando os resultados de outros estudos (por exemplo, Grant & Kline, 2010;Geerts et al, 2018), nosso estudo mostra que acessar as vozes, ações e interações presentes na aula incitou e encorajou a busca partilhada por esclarecimentos de dúvidas e equívocos sobre: conceitos, ideias e propriedades estatísticas; fundamentos e explicações das ações do professor e suas relações com a(s) atividade(s) dos alunos; e importância de estimular e valorizar a agência do aluno e as interações no processo de aprendizagem.…”