O vírus causador da COVID-19 trouxe à tona uma nova enfermidade que ocasionou diversas dúvidas a nível mundial, uma delas está relacionada à profilaxia e aos efeitos colaterais da doença, ou seja, quais fármacos poderiam ser utilizados para tratar o paciente adoecido e quais os efeitos colaterais a longo prazo que o cliente poderia ter desenvolvido. O objetivo do artigo é analisar as possíveis alterações em nível hepático em pacientes submetidos à profilaxia da COVID-19 em UTI, identificando a correlação com a escolha farmacológica e avaliando os efeitos colaterais a longo prazo. A metodologia da pesquisa foi realizada por meio da análise dos prontuários eletrônicos de 101 pacientes submetidos à profilaxia da COVID-19 em UTI, nos anos de 2020 e 2021. As principais alterações hepáticas observadas foram em GGT e AST, sendo que o medicamento mais utilizado no coquetel COVID foi a azitromicina associada ou não a hidroxicloroquina, ivermectina ou ambos. Os resultados da pesquisa tiveram algumas limitações, uma vez que foi realizada em apenas uma unidade hospitalar, portanto, os resultados não podem ser generalizados para outras regiões. No entanto, os achados significativos destacam a importância de avaliar os efeitos colaterais a longo prazo dos medicamentos utilizados na profilaxia da COVID-19, especialmente em relação ao fígado, e considerar a correlação com a escolha farmacológica. Isso pode ajudar na melhoria da terapia e na prevenção de complicações graves em pacientes com COVID-19