Resumo:Introdução: A prática da atividade física (AF) por adolescentes e sua relação com a qualidade de vida (QV) é evidente, mas faltam referências sobre o quanto esta prática é insuficiente ou excessiva. Objetivo: Analisar as relações entre QV e AF de adolescentes em artigos publicados atualmente e disponíveis na EBSCO Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática utilizando o agregador de bases de dados EBSCO. Resultados Foram selecionados oito artigos que atenderam aos critérios, todos internacionais, dos anos de 2013 e 2014, que tiveram seus conteúdos categorizados. A AF teve relação direta e positiva com a saúde e a QV em todos seus domínios. Conclusões: As ações destinadas à promoção da QV devem considerar AF contínua, na escola em parceria com associações da comunidade, com profissionais e apoio da família para terem maior probabilidade de sucesso.
Descritores
INTRODUÇÃOFazer com que adolescentes pratiquem atividade física (AF) tem sido um dos desafios da área da saúde, mesmo sabendo dos benefícios que esta atividade proporciona a vários aspectos da vida. Mas quando se obtêm sucesso ao integrá-los em um programa de AF, as particularidades inerentes à idade, à maturação, as características individuais merecem cuidados ao escolher o tipo de prática que se realizará. A falta de sistematização do que é proposto como carga de treinamento para adolescentes abre precedentes não só para o uso de cargas e complexidade insuficiente para um desenvolvimento adequado, como também para o supertreinamento, que pelo seu excesso pode causar alguns problemas irreversíveis a saúde do adolescente ativo (ALVES; COSTA; 1 Educador Físico. Mestre e Doutorando em Ambiente e Desenvolvimento.2 Doutora em Ecologia. Professora dos Programas de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento e em Sistemas Ambientais Sustentáveis.