Objetivo: Avaliar a percepção dos acadêmicos após a flexibilização do uso obrigatório de máscara, bem como, identificar a segurança e as inseguranças que os acadêmicos de enfermagem sentem com essa mudança, após um longo período de uso da máscara facial na prevenção da contaminação pelo vírus da SARS- CoV-2. Metodologia: Trata-se de um estudo de método mistos, realizada em uma instituição privada do Sul do Brasil. Para a coleta de dados foram aplicados um questionário sociodemográfico e um questionário semi-estruturado, em uma população alvo de 50 acadêmicos de enfermagem. A produção de dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada no período julho a agosto de 2022. Os dados foram digitados em planilha no programa Microsoft Office Excel 2019 e analisados por estatística descritiva e inferencial. Resultados: Observou-se maior predominância do sexo feminino com média de idade de 18 a 39 anos, identificou-se que a maioria dos participantes ainda não se sentem à vontade em circular sem o uso da máscara. Conclusão: Foi possível concluir que apesar da flexibilização do uso de máscaras no Brasil e no mundo e mesmo após o avanço das vacinações, neste atual momento da pandemia, muitos acadêmicos ainda estão receosos de voltarem a circular nas ruas e outros espaços sem o uso da máscara facial. Isso porque, a transmissão da COVID-19 se dá principalmente pelo ar e a curtas distâncias.