A aromaterapia tem se consolidado como uma prática integrativa em saúde. Apesar de sua popularidade, ainda há lacunas sobre seus usos terapêuticos e possíveis reações adversas. Este estudo objetivou revisar as evidências científicas sobre os benefícios terapêuticos e os riscos associados ao uso inalatório do óleo essencial de alecrim. Foi realizada uma revisão sistemática de publicações entre 2019 e 2024, considerando estudos originais sobre aromaterapia inalatória com óleo de alecrim publicados em periódicos indexados. Foram excluídas revisões, estudos in vitro ou in vivo com animais e publicações com mais de 10 anos. Identificaram-se 7 artigos que relataram benefícios, como redução da fadiga em pacientes com câncer, alívio da dismenorreia primária em estudantes universitárias e redução da ansiedade em adultos saudáveis, com efeitos moderados sobre depressão e sono. Apenas um estudo relatou sintomas gástricos como efeito adverso. Sugere-se que novos estudos, com metodologias mais robustas e padronizadas, sejam realizados para melhor avaliar as beneficências e os riscos da aromaterapia com óleo de alecrim.