A necessidade de aplicar novas tecnologias sustentáveis em campo já é uma realidade para o agronegócio brasileiro, o que levou a uma redução gradual do uso de produtos químicos, que trazem danos irreparáveis ao meio ambiente podendo até mesmo ser transferido entre os níveis tróficos da cadeia alimentar, como uma estratégia viável. O estudo teve como objetivo realizar uma revisão bibliográficas mostrando a eficiência do uso do extrato de algas a base de Ascophyllum nodosum, na produção de grãos. Foram abordadas novas técnicas de experimentação como o uso de análise de imagem, in vitro, rizotrons, e consorcio entre outros extratos e fertilizantes em culturas anuais como a soja, milho e trigo, que são consideradas as principais commodities do mercado brasileiro. Foi possível constatar o aumento da massa seca, sistema radicular, melhoria na fotossintese e tolerância no estresse induzido por temperatura em soja. Eficiência na absorção de fósforo, aumento da produtividade durante a colheita, sistema radicular na cultura do milho. Aumento do sistema radicular, pigmentos fotossintetizantes e acessórios, eficiência absorção de nitrogênio do solo, e indução a resistência sobre a doença denominada de ferrugem da cabeça do Fusarium e redução da produção de micotoxinas pelo fungo em trigo. Conclui-se que o uso de bioestimulantes a base de extrato de algas serve como base para o estímulo no desenvolvimento de novos estudos visando compreender o seu modo de ação no mecanismo vegetal e possivelmente contribuindo para o uso deste em larga escala em culturas comerciais e reduzir a utilização de produtos químicos.