“…O sítio analisado foi o alvéolo dentário pós-extração, por ser considerado um defeito ósseo que apresenta bastante semelhança aos eventos reparativos alveolares humanos, bem como em relação às particularidades teciduais encontradas na região oral e maxilofacial. Já é bem documentado na literatura esta abordagem de análise do processo reparacional sobre influências tanto sistêmicas (Machado et al, 2010; Lacerda et al, 2010; Macedo et al, 2011; Teófilo et al, 2011; Aguirre et al, 2011; Macedo et al, 2012), quanto locais com o objetivo também de estudar a biocompatibilidade e a capacidade de biomateriais em substituir e promover uma melhor neoformação óssea (Calixto et al, 2007; Prata et al, 2007; Melo, 2007; Wu et al, 2008; Macedo et al, 2011; Reis-Filho et al, 2012).Quanto aos achados histológicos e histométricos dos animais controle deste estudo, os mesmos estão de acordo com os dados relatados na literatura e também os encontrados pelo nosso grupo de pesquisa ao longo dos anos(Lamano-Carvalho et al, 1997; Lacerda et al, 2010;Macedo et al, 2011;Macedo et al, 2012). Sendo que para a maioria destes trabalhos a porcentagem de tecido ósseo neoformado no alvéolo dentário sem o uso de qualquer biomaterial ou interferência sistémica aos 7 dias variava de 30 a 38%, de 54 a 62% aos 21 dias e de 66 a 78% aos 42 dias, o que possibilitou a realização de um estudo comparativo seguro entre os diversos materiais de substituição óssea utilizados nesta presente pesquisa.…”