A B S T R A C TThe present study evaluated soil moisture (θ) in forage cactus plantations under resilience practices such as irrigation, mulching and intercropping with sorghum. The experiment was arranged in a randomized block design with five water availability conditions (0, 8.75, 17.5, 26.25 and 35% of the reference evapotranspiration), and three planting systems: forage cactus exclusive system (PE), forage cactus with mulch (PC) and intercropping between forage cactus and sorghum (PS). Water content was measured until a depth of 0.60 m. Meteorological data were recorded between June 2012 and June 2013. Water content was not affected by different resilience practices and the variation coefficient was low to medium (4.0 to 22.1%). The temporal variation of soil moisture was more affected by the changes in rainfall, while the physical properties (soil density, porosity and grain size) were decisive in the vertical variation. It was concluded that periods with rainfall events favor the alternation of practices to improve forage cactus resilience (irrigation, mulch and intercropping).Umidade do solo em lavouras de palma forrageira com práticas de melhoria da sua resiliência
R E S U M ONo presente estudo a umidade do solo (θ) foi avaliada em lavouras de palma forrageira sob práticas resilientes, tais como irrigação, cobertura morta e consórcio com a cultura do sorgo. O experimento foi disposto em blocos ao acaso com parcelas de cinco condições de disponibilidade hídrica (0, 8,75, 17,5, 26,25 e 35% da evapotranspiração de referência) e subparcelas de três sistemas de cultivo: palma exclusiva (PE), palma com cobertura morta (PC) e consórcio palma-sorgo (PS). O monitoramento da umidade do solo foi feito até a profundidade de 0,60 m. Dados meteorológicos foram registrados entre junho de 2012 e junho de 2013. A umidade do solo não foi afetada pelas diferentes práticas para melhoria da resiliência e o coeficiente de variação foi de baixo a médio (4,0 a 22,1%). O aumento das lâminas de água, cobertura morta e as camadas mais profundas do solo promoveram menores variabilidades da θ. A variação temporal da umidade foi mais afetada pelas alterações da precipitação enquanto as propriedades físicas (densidade do solo, porosidade e frações granulométricas) foram decisivas na variação vertical. Conclui-se que períodos com ocorrência de eventos de chuva favorecem a alternância de práticas de melhoria da resiliência da palma forrageira (irrigação, cobertura morta e consórcio).