Resumo Introdução A busca por protocolos efetivos para reduzir a incidência de reabsorções radiculares e favorecer a reparação do ligamento periodontal perdido ainda representa um grande desafio, tendo em vista o prognóstico desfavorável dos reimplantes dentais tardios. Objetivo Avaliar, por meio da análise histológica, os efeitos do laser de alta potência e da fotobiomodulação na ocorrência de reabsorção radicular e no reparo periodontal, em dentes reimplantados tardiamente. Material e método Foram utilizados 50 incisivos centrais direitos de ratos Wistar. Após a extração, os espécimes foram divididos em cinco grupos (n = 10): G1 (controle positivo): reimplante imediato; G2 (controle negativo): reimplante tardio (RT): espécimes mantidos em ambiente seco por 60 minutos, sem tratamento adicional; G3: RT associado ao tratamento da superfície radicular com laser diodo de alta potência (810 nm, 1.5 W); G4: RT + superfícies radiculares e feridas alveolares tratadas com fotobiomodulação (laser diodo 660 nm, 30 mW e 780 nm, 40 mW, respectivamente); G5: RT + superfícies radiculares irradiadas com laser de alta e alvéolos com fotobiomodulação, nos mesmos parâmetros que G3 e G4, respectivamente. Após 60 dias, os animais foram eutanasiados. Os espécimes foram processados para análise histológica. Resultado G3 e G5 apresentaram as menores médias de scores com relação à ocorrência de reabsorções radiculares e anquilose, quando comparados a G2 e G4 (Teste Kruskall-Wallis, p<0,05). Com relação ao reparo periodontal, todos os grupos experimentais (G3, G4 e G5) apresentaram médias de escores inferiores (Teste Kruskall-Wallis, p<0,05) comparadas ao G1 e semelhantes ao G2 (Teste Kruskall-Wallis, p>0,05). Conclusão O laser de alta potência, associado ou não à fotobiomodulação, diminuiu a ocorrência das reabsorções radiculares e da anquilose, e a fotobiomodulação não favoreceu o controle das reabsorções radiculares nem o reparo periodontal.