É crescente o uso de sistemas remotos para aplicação de agrotóxicos, entretanto, observa-se a carência de estudos relacionados ao tema. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver e avaliar uma aeronave remotamente pilotada (RPA) para a aplicação de agrotóxicos. Inicialmente, projetou-se a RPA, e construiu-se com poliestireno extrudado de 5 mm e isopor t7. Após a construção da RPA foi instalado um sistema de pulverização hidráulica constituído de bomba hidráulica; Tanque com capacidade de 0,350 L e pontas Jacto®, cone vazio, modelo JD12P. Posteriormente, realizaram-se testes de eficiência de aplicação. Montou-se um experimento, em condições de laboratório, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial (3x7), três alturas de voos (1,0; 2,0 e 3,0 m) e sete posições de etiquetas hidrossensíveis no solo (-1,5; -1,0; -0,5; 0,0; +0,5; +1,0 +1,5 m). O pulverizador foi previamente aferido quanto a vazão de líquido e velocidade do voo, o qual apresentaram valores de 0,160 L min-1 por ponta e velocidade do voo de 20 km h-1, respectivamente. As pulverizações foram realizadas nas referidas alturas, na posição 0,0. A referência com sinal negativo trata-se da deposição a esquerda do sentido de deslocamento e sinais positivo deposição a direita do sentido de deslocamento. Após as pulverizações, as etiquetas foram digitalizadas e submetidas a análise. A RPA apresentou melhor características de deposição no alvo, quando operou na altura de voo de 1 m. O sistema possibilita aplicação em áreas localizadas principalmente em plantas perenes de elevado porte.