Dada a alta demanda pela otimização do desempenho pessoal em vários aspectos da vida social e, tendo em vista as prevalentes situações de estresse da vida moderna, foram aperfeiçoados os adaptógenos, termo cunhado em 1943 pelos russos. O objetivo deste estudo é analisar essas substâncias “tônicas” que aumentavam a performance física em soldados durante a II Guerra Mundial, e que adquiriram uma nova abordagem nos anos seguintes, tomando espaço significativo na melhora da performance cognitivo-mental. Para tal, o estudo, uma revisão integrativa da literatura, será baseado nas plataformas científicas Scientific Eletronic Library Online – SCIELO, Google Acadêmico, a U. S. National Library of Medicine (NLM) - PubMed e ScienceDirect. Espera-se encontrar correlação entre o uso de adaptógenos na melhora da resposta a eventos estressores, promovendo, por fim, a performance cognitivo-mental. Os estudos demonstram que os adaptógenos apresentam ações positivas na memória, na função cognitiva e neuroproteção; também demonstram efeito ansiolítico, nootrópico e antiestresse. Dentre as doenças, há evidências de que os adaptógenos possam ter benefício na Doença de Parkinson e na de Alzheimer. A Ashwagandha, especialmente, recebe destaque nos estudos. Uma limitação do presente trabalho, é que a maioria dos estudos recentes obtidos como resultados foram também apresentados na forma de revisão da literatura, deixando claro que há necessidades de novas evidências científicas. Mesmo assim, os resultados corroboram para novas pesquisas relacionadas com a compreensão das propriedades terapêuticas dos adaptógenos, com foco, principalmente, em estudos clínicos.