“…CTM derivadas da medula óssea (CTM-MO) apresentam elevado potencial de diferenciação osteoblástica e são, até o momento, consideradas o padrão-ouro nas estratégias de engenharia de tecidos ou terapia celular (Cavallo et al, 2011;Nancarrow-Lei et al, 2017), porém o uso dessas células destinadas à regeneração óssea e neovascularização pode ser impactado negativamente por fatores ou doenças pré-existentes (Wu et al, 2019). Logo, a utilização de CTM autólogas com vistas a regeneração óssea pode não ter a mesma eficácia terapêutica se estiverem expostas a microambientes patológicos, como o DM (Merlotti et al, 2010;van de Vyver, 2017;Al-Qarakhli et al, 2019). Estudos prévios evidenciaram que CTM obtidas de ratos diabéticos apresentam atividade celular e potencial osteogênico reduzidos, sugerindo que CTM obtidas de indivíduos com DM podem não representar uma alternativa como tratamento para regeneração óssea, exceto se combinadas com fatores de crescimento específicos (Lu et al, 2003;Qian et al, 2015;Flório et al, 2017 O estado hiperglicêmico pode afetar diversos órgãos e tecidos e problemas esqueléticos associados ao DM são frequentemente relatados (Merlotti et al, 2010;Weinberg et al, 2014;Jiao et al, 2015;Sundararaghavan et al, 2017).…”