O mercúrio (Hg) é um metal líquido, tóxico, pesado, branco-prateado e inodoro. Seu uso é identificado por vários povos antigos, com seu uso evidenciado principalmente para extração do ouro, alquimia, dentre outros. Esse metal pode ser apresentado em várias formas químicas: metálicas, iônicas Hg+, Hg++ e compostos orgânicos, altamente volátil e solúvel em água e lipídios; fator que intensifica a contaminação pela transposição através de alvéolos pulmonares e da barreira hematoencefálica, bem como, fixação e lesão do sistema nervoso, tendo como consequência, a grande reatividade com os grupos sulfidrila, inibição de várias enzimas e ação autoimune. Dessa forma, o objetivo deste estudo descrever os principais impactos diretos e indiretos na neurocognição humana, decorrentes da intoxicação por mercúrio (metilmercúrio). Foi possível verificar que na literatura, muitos trabalhos demonstram que mulheres, crianças e indivíduos que lidam diretamente com fontes expositoras de mercúrio, são os principais alvos para essa intoxicação. Além disso, pode-se perceber que os danos neurológicos são graves e que podem até mesmo atingir o feto, por meio do rompimento de barreiras na placenta. Dessa forma, é de fundamental importância estudos que demonstrem e ressaltem os efeitos neurodegenerativos causados pelas elevadas doses de mercúrio no organismo, além de fortalecer as informações acerca desse metal que se apresenta muito nocivo à saúde humana.