Devido ao seu efeito analgésico, antipirético e anti-inflamatório, muitos atletas fazem o uso de anti-inflamatórios, sendo os mais utilizados os do tipo não-esteroidais (AINEs), para o tratamento da dor aguda proveniente da inflamação. Os efeitos colaterais são bastante comuns no caso dos AINEs (dispepsia, náuseas, vômitos, lesões gastrointestinais e reações cutâneas), sendo o uso de alimentos com potencial anti-inflamatório e antioxidante uma alternativa menos agressiva aos medicamentos e em geral, sem efeitos adversos. Visto que o consumo de anti-inflamatórios e a automedicação em atletas deve ser desencorajado por profissionais da saúde, o objetivo desta revisão foi analisar o uso de medicamentos anti-inflamatórios na prática esportiva e revisar alternativas de tratamento não medicamentoso no processo inflamatório. Nutrientes e fitoterápicos como curcumina, hesperidina, alcaçuz, espinheira-santa, pequi, cereja azeda, ômega 3, resveratrol, chá verde, licopeno, quercetina e gengibre, tem sido amplamente estudados devido a sua atividade anti-inflamatória. Desta forma, conclui-se que estes alimentos e compostos bioativos podem ser uma alternativa para o controle da inflamação causada pelo exercício físico.