2006
DOI: 10.3917/cips.069.0015
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Effets de masquage dans l'expression d'une représentation sociale

Abstract: Résumé Les recherches sur les représentations sociales se font surtout par enquête. Or des travaux récents ont mis en évidence (en parlant de zone muette ) le fait que des zones, normativement sensibles présentes dans une représentation, peuvent être masquées, c’est-à-dire non complètement exprimées dans les conditions ordinaires d’enquête ; il faut alors recourir à des conditions spécifiques pour démasquer ces zones. Une bonne connaissance de ce phénomène est donc nécessaire pour éviter certaines erreurs et a… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

1
33
0
25

Year Published

2011
2011
2023
2023

Publication Types

Select...
8
1

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 56 publications
(59 citation statements)
references
References 13 publications
1
33
0
25
Order By: Relevance
“…Experimental studies undertaken in the field of Social Psychology (15)(16) , indicate the existence of a region which is not made clear -termed the silent zone -in research involving sensitive objects such as AIDS. The studies relate these sensitive objects to the normative pressures present in the social groups, creating a politically correct discourse.…”
Section: Methodsmentioning
confidence: 99%
“…Experimental studies undertaken in the field of Social Psychology (15)(16) , indicate the existence of a region which is not made clear -termed the silent zone -in research involving sensitive objects such as AIDS. The studies relate these sensitive objects to the normative pressures present in the social groups, creating a politically correct discourse.…”
Section: Methodsmentioning
confidence: 99%
“…Acerca desse conteúdo lexical, observou-se uma negação do corpo e da sua consideração no cotidiano das pessoas. Pode-se falar de um efeito de mascaramento da RS (Flament, Guimelli, & Abric, 2006), que ocorre em virtude do contexto normativo, também denominada mudas das RS. A zona muda seria uma parte da RS que pertence à consciência e é reconhecida pelos indivíduos, entretanto não pode ser expressa, uma vez que é composta por elementos contra normativos.…”
Section: Discussionunclassified
“…A atividade de grupo-focal proposta aos participantes pode ter repercutido na implicação dos mesmos em relação ao assunto abordado (corpo), uma vez que participantes ativos da interlocução sobre este tema, a identificação social e principalmente a valorização social foi evidenciada. Já a existência de pressões normativas, podendo surgir mediante o envolvimento do participante e seu grupo nas instruções da tarefa ou por características do próprio pesquisador, podem levar os participantes a responder de acordo com o que percebem ser desejável socialmente, trazendo uma boa imagem de si para o grupo (Wachelke, 2012;Flament, Guimelli & Abric, 2006). Tendo em vista que um mesmo indivíduo não pertence a um único grupo, mas a vários grupos, simultaneamente, podemos dizer que diferentes RS sobre um mesmo objeto são utilizadas pelo mesmo indivíduo?…”
Section: Discussionunclassified
“…Essas condições constituem o que chamamos de contexto interacional, ou seja, o contexto cognitivo em que o indivíduo interage com suas representações segundo a pertinência situacional. Assim, sabe-se que quando a evocação de elementos de representações sociais ocorre em certos contextos normativos pode haver supressão de elementos que os participantes entendam como contra normativos, o que caracterizaria uma zona muda das representações sociais, decorrente de processos de desejabilidade social (Abric, 2005); esse fenômeno foi definido como efeito de mascaramento na expressão de representações sociais (Flament, Guimelli & Abric, 2006). Pesquisas da abordagem estrutural das RS apontam que elementos diferentes das RS são ativados conforme o contexto de enunciação dessas representações, finalidade da situação e distância do grupo para com o objeto (Abric, 2003;Souza-Filho & Beldarrain-Durandegui, 2009;Wachelke & Camargo, 2011;Wagner, Valencia & Elejabarrieta, 1996).…”
Section: Introductionunclassified