A Paralisia Facial de Bell é definida como paralisia periférica do nervo facial, de início repentino e do tipo idiopática, podendo ser temporária ou definitiva, o que pode ocasionar transtornos ao paciente, como dificuldade de expressar seus sentimentos, de falar, deglutir, além de danos psicológicos, como estresse, depressão e ausência de convívio social. Assim, a laserterapia entra como uma modalidade de tratamento eficaz, a qual pode ser utilizada como coadjuvante ao tratamento convencional, onde se utiliza corticosteroides e fisioterapia muscular, ou pode ser utilizada de forma única, apresentando resultados positivos tanto em pacientes com paralisia aguda quanto crônica. Portanto, este estudo teve por objetivo avaliar a aplicabilidade, eficácia e segurança do laser de baixa potência em pacientes com Paralisia Facial de Bell. Este estudo consistiu em uma revisão integrativa da literatura de caráter básico, qualitativa, descritiva e teve por base as plataformas de pesquisa PubMed, Scielo e Google Scholar, explorando os termos Paralisia Facial e Laserterapia. Foram incluídos artigos no intervalo de tempo de 2017 a 2024 na língua inglesa e portuguesa, decorrendo a busca em 13 artigos. Os artigos selecionados demonstraram que o laser de baixa potência tem sido utilizado como alternativa não invasiva no tratamento da Paralisia Facial de Bell devido sua ação de aumento da amplitude dos potenciais de ação, a capacidade de aceleração de regeneração de estruturas nervosas, reinervação e sobrevivência neuronal após rompimento dos axónios, além de reduzir a mialgia e melhorar as funções da musculatura facial.