A fototerapia é um procedimento pouco invasivo utilizado no tratamento da icterícia, uma manifestação clínica decorrente do aumento da concentração de bilirrubina sérica total (BST). Acomete a maior parte dos recém-nascidos (RN), especialmente os prematuros. Elencar os principais benefícios, consequências, e atualizações acerca da fototerapia para tratamento de neonatos com icterícia não-hemolítica nascidos a termo ou pré-termo tardio (com idade gestacional ≥ 35 semanas). Trata-se de uma revisão sistemática que vasculha a literatura com permutações dos seguintes descritores: jaundice; phototerapy; e newborn; considerando os idiomas português, inglês e espanhol, e a data das publicações a partir de 2015. Além disso, fez-se uso do operador booleano AND. As bases de dados consultadas foram: SciELO, Lilacs, PubMED, MedLine, periódicos CAPES e WorldWildScience. Dos 314 artigos encontrados, 36 se adequaram ao entendimento do tema abordado. A fototerapia é um processo fotocatalisador capaz de converter moléculas de bilirrubina em luminirrubina a partir da luz solar ou artificial. Essa nova substância será excretada com maior facilidade, de forma a evitar danos neurotóxicos. É considerada segura e eficiente, mesmo levando em conta características individuais e fatores de risco como prematuridade, genética, e perfil materno. Portanto, a fototerapia é merecidamente o padrão ouro para o tratamento da icterícia neonatal não-hemolítica, mas exige cautela em sua prescrição e aplicação, visto que há a possibilidade de efeitos colaterais de amplo espectro. Também se faz necessário infraestrutura e manejo adequado. Descritores: Icterícia; Recém-nascidos; Fototerapia; A termo; Pré-termo.