A espécie Euphorbia hyssopifolia L. é pertencente à família Euphorbiaceae, e tem ocorrência em áreas de pastagens, estradas e canaviais. Dessa forma, pode interferir na produção agrícola e assim precisam ser manejadas. A chave para solucionar esse problema é a construção de curvas dose-resposta com herbicidas comumente registrados para as culturas. Assim, o presente trabalho tem por objetivo, utilizar curvas de dose-resposta com herbicidas amplamente utilizados na cultura da cana-de-açúcar pertencentes aos mecanismos de ação dos inibidores da ALS (enzima acetolactato sintase), inibidores da biossíntese de carotenoides, inibidores do fotossistema II (FS II), inibidores da biossíntese da celulose, inibidores da protox (enzima protoporfirinogênio oxidase) e inibidores da VLCFA (ácidos graxos de cadeia muito longa), para o controle da E. hyssopifolia. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, com aplicação em pré-emergência de plantas daninhas, dos herbicidas diclosulam, imazapique, metsulfurom-metílico, clomazona, isoxaflutole, indaziflam, hexazinona, tebutiurom, amicarbazona, flumioxazina, oxifluorfem, sulfentrazona, s-metolacloro e piroxasulfona em doses crescentes de: 0; 12,5; 25; 50; 100; 200 e 400% na dose recomendada para a cana-de-açúcar. Em decorrência ao estudo, a E. hyssopifolia apresentou maior sensibilidade aos herbicidas diclosulam, imazapique, metsulfurom-metílico, clomazona, hexazinona, indaziflam, flumioxazina, oxifluorfem e piroxasulfona, pois a letalidade de suas doses ocorreram abaixo de 20% da dose comercial indicada para cultivos de cana-de-açúcar. Já para os herbicidas isoxaflutole, tebutiurom, amicarbazona, sulfentrazona e s-metolacloro, a espécie exibiu menor sensibilidade, com uma dose letal registrada acima de 50% da respectiva dose comercial recomendada.