Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde decretou estado de pandemia pela Covid-19, doença que teve sua primeira notificação na China. Desde então, diversos países têm adotado medidas restritivas para evitar o contágio do vírus causador da doença. Tais ações, têm levado à suspensão de diversas atividades comerciais, sendo que o setor da moda tem sido citado entre aqueles mais afetados. O objetivo do estudo foi verificar os stakeholders que as empresas do setor da moda no Brasil, compreenderam que possuíam uma maior necessidade de aproximação diante da iminência da Covid-19 e qual a atitude das organizações no momento inicial da pandemia. Procedeu-se a coleta de dados, por meio documental, nas teleconferências referentes aos resultados do último trimestre de 2019, as quais foram realizadas após o dia em que já havia sido decretado o estado de pandemia nas empresas do setor da moda listadas na B³. Verificou-se que as empresas possuem cinco grupos de stakeholders: funcionários, clientes, fornecedores, governo e investidores. Porém, o maior alvo das empresas no momento da pesquisa estava sendo os funcionários, visando a saúde do trabalhador e a manutenção do emprego, bem como os clientes focando na manutenção das vendas e do contato com este grupo. A pesquisa esclareceu como algumas empresas estão se comportando e com quais grupos têm procurado relacionar-se no momento crítico, permitindo que interessados em tais empresas tenham acesso a uma informação sobre quais são as ações adotadas pelas organizações visando mitigar os resultados negativos tanto no âmbito financeiro como da saúde pública.