RESUMOIntrodução: O Brasil assume hoje, um perfil demográfico diferente daquele que atribuía à sua população a característica de um país de jovens. Com a senescência, ocorre diminuição da capacidade de órgãos e sistemas em executar funções, resultando em maior vulnerabilidade e perdas funcionais progressivas, aumentando a dependência do idoso. A musicoterapia e os exercícios terapêuticos vêm colaborar para melhor qualidade de vida do idoso institucionalizado. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de Idosos Institucionalizados pré e pós intervenção da musicoterapia e exercícios terapêuticos. Materiais e métodos: Foram avaliados 22 idosos institucionalizados com idade entre 60 e 92 anos, divididos em dois grupos: G1 (pré-intervenção) G2 (pós-intervenção). Para coleta dos dados, utilizou-se uma ficha de avaliação e o Questionário SF 36 para avaliar a qualidade de vida composto de 8 variáveis: capacidade funcional, aspectos emocionais, sociais e físicos, dor, saúde mental, estado geral de saúde e vitalidade. O atendimento foi realizado 2 (duas) vezes por semana, com duração de uma hora, durante 3 (três) meses. Após a intervenção, os idosos foram reavaliados, utilizando o Questionário SF36. Resultados: Na análise dos dados, utilizou-se o Teste t de Student, analisando estatísticas descritivas como freqüência, média e desvio-padrão e exploratórias como figuras e tabelas, obtendo-se significância estatística nos domínios capacidade funcional, dor e aspectos emocionais pré e pós intervenção. Conclusão: Assim sendo, concluímos, após reavaliação da qualidade de vida dos idosos institucionalizados, que a intervenção da musicoterapia e dos exercícios terapêuticos contribuiu de forma positiva na qualidade de vida, seegundo domínios analisados pelo questionário SF36: capacidade funcional, aspectos físicos, dor, vitalidade, aspectos sociais e aspectos emocionais; resgatando o lúdico, as emoções, a espiritualidade e humanização nas ILPI’s incluídas no estudo. Entretanto, reconhecemos limitações no trabalho, principalmente no que se refere à subjetividade na concepção de qualidade de vida. Palavras chaves: Musicoterapia, exercícios terapêuticos, qualidade de vida, idosos, ILPI.