A hemodiálise é uma modalidade terapêutica amplamente utilizada no manejo da insuficiência renal crônica (IRC), que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Este procedimento, que substitui parcialmente as funções dos rins, é vital para a sobrevivência de pacientes cujos rins não conseguem mais desempenhar adequadamente suas funções de filtração e excreção de resíduos metabólicos. No entanto, apesar de ser uma terapia salva-vidas, a hemodiálise não está isenta de complicações, conhecidas como intercorrências, que podem impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Intercorrências durante o tratamento hemodialítico podem variar desde eventos leves, como hipotensão e cãibras musculares, até complicações mais graves, como arritmias cardíacas, reações anafiláticas e infecções. A prevalência e a gravidade dessas intercorrências podem ser influenciadas por diversos fatores, incluindo a condição clínica do paciente, a adequação do tratamento, e a existência de comorbidades. Além disso, a repetitividade dessas complicações pode levar ao desgaste físico emocional, tanto dos pacientes quanto dos profissionais de saúde envolvidos no cuidado. Dessa forma, essa pequisa tem como objetivo aprensetar que como a prevenção e cuidados técnicos de assistência da enfermagem tem uma grande responsabilidade pelo paciente renal no momento em que ele está sobre seus cuidados, assim evitando que o mesmo fique hemodinamicamente instável.