Esse estudo teve como objetivo analisar os riscos do uso de cigarros eletrônicos durante a gravidez. Para isso, foi desenvolvida uma revisão integrativa da literatura, nas bases de dados PubMed, CINAHL e Scopus, bem como, no buscado AskMEDLINE, em julho de 2022, utilizando os termos “Cigarros eletrônicos”, “Vaping” e “Gestantes”, nos idiomas inglês, português e espanhol – adequando-os de acordo com cada base de dados. Foram encontrados 452 estudos, publicados entre 2017 e 2021, e destes, selecionados cinco para compor a amostra, após a aplicação dos critérios de seleção e leitura completa dos estudos. Como resultados, encontramos que o uso dos cigarros eletrônicos durante a gestação pode levar à redução da amamentação, recém-nascidos com baixo peso, perímetro cefálico inferior ao adequado, alterações neuromotoras e maiores índices de internação em unidades intensivas, além de outras complicações. Dessa forma, faz-se imperioso que o hábito de fumar esses cigarros sejam desestimulados e que novas investigações sejam conduzidas para ampliar esclarecimentos sobre o tema.