“…Quanto aos processos decisórios, se por um lado as TIC amplificam o acesso e compartilhamento de informações e possibilitam redução dos custos para participação (que não precisa mais ser física e presencial), envolvimento de diferentes atores com outras redes de conexões criadas numa lógica de livre-associação e de auto expressão, aumento da transparência nos processos de consulta ou deliberação (VON WALDENBERG, 2004) e do poder da participação nas decisões governamentais, ampliando oportunidades de influenciar a governança (DI FELICE, 2009, 2013aLEMOS;SANTAELLA;KARAMAGIOLI et al, 2010;CASTELLS, 2013), fomentando uma democracia eletrônica -uma cyborgracia (TORRES, 2008); por outro, o sucesso da e-participação depende de infraestrutura existente para implementação de TIC, educação tecnológica da sociedade e, sobretudo, aceitação por parte do governo e de seus funcionários quanto ao uso dessas iniciativas (MOON, 2002;JAEGER;MATTESON, 2009).…”