Ritmo fisiológico do coração, que se origina no átrio direito alto, observado no ECG de superfície pela presença de ondas P positivas nas derivações D1, D2 e aVF. O eixo de P pode variar entre -30° e +90°. A onda P normal possui amplitude máxima de 2,5 mm e duração inferior a 110 ms. Podem ocorrer modificações de sua morfologia dependentes da frequência cardíaca.
Definição de arritmia cardíacaAlteração da frequência, formação e/ou condução do impulso elétrico através do miocárdio. 4
Arritmia supraventricularRitmo que se origina acima da junção entre o nó AV e o feixe de His. A identificação do local de origem da arritmia será usada sempre que possível. Quando não, será empregado o termo genérico supraventricular.
Arritmia ventricularRitmo de origem abaixo da bifurcação do feixe de His, habitualmente expressa por QRS alargado.
Frequência e ritmo da onda P sinusalA faixa de normalidade da frequência cardíaca é entre 50 bpm e 100 bpm 5,6,7 .
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Diretrizes
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Análise e Emissão de Laudos Eletrocardiográficos (2009)Arq
Bradicardia sinusal (BS)Frequências inferiores a 50 bpm.
Taquicardia sinusal (TS)Frequências superiores a 100 bpm.
-Arritmia sinusal (AS)Geralmente fisiológica, depende do sistema nervoso autônomo, e caracteriza-se pela variação do ritmo sinusal. A variação fásica é a relacionada com o movimento respiratório e a não fásica não possui essa relação.Parte iii -Análise da ativação ventricular 3. Ativação ventricular normal
Definição do QRS normalO complexo QRS é dito normal quando a duração for inferior a 120 ms e amplitude entre 5 e 20 mm nas derivações do plano frontal e entre 10 e 30 mm nas derivações precordiais, com orientação normal do eixo elétrico 8,9 .
Eixo elétrico normal no plano frontalOs limites normais do eixo elétrico do coração no plano frontal situam-se entre -30° e +90°.
Ativação ventricular normal no plano horizontalTem como característica a transição da morfologia rS, característico de V1, para o padrão qR típico do V6, com o r aumentando progressivamente de tamanho até o máximo em V5 e o S progressivamente se reduzindo até V6. Os padrões intermediários de RS (zona de transição) habitualmente ocorrem em V3 e V4.
Parte iV -Análise da repolarização ventricular 4. repolarização ventricularA análise da repolarização ventricular através do ECG é extremamente complexa, pois esta representa a interação de vários sistemas capazes de se expressarem nos segmentos e ondas elétricas. O fenômeno da repolarização ganhou maior notoriedade ao trazer contribuições para a estratificação de risco de eventos arrítmicos graves e morte súbita. Os grandes avanços nas últimas décadas foram as definições da dispersão da repolarização ventricular, marcador da recuperação não uniforme da excitabilidade miocárdica e o reconhecimento da macro ou da micro alternância cíclica da onda T. Deve-se considerar como alterações da repolarização ventricular as modificações significativas na polaridade, na duração, na morfologia dos fenômenos elétricos abaixo relacionados:
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