Introdução: O uso de tecnologias diversas está presente no cotidiano de adolescentes e necessita de uma avaliação de profissionais específicos sobre a potencial manipulação que estas possuem, devido à alta vulnerabilidade física, psicológica e social do público em questão. Objetivos: Identificar na literatura científica tecnologias desenvolvidas e aplicáveis na educação em saúde de adolescentes. Métodos: Revisão integrativa da literatura, com análise de dez artigos publicados em quatro bases de dados entre 2015 e 2020, nos idiomas inglês e português, através dos descritores em ciências da saúde (DeCS): tecnologia, educação em saúde, adolescentes e envio de mensagens de texto. Resultados: Dos dez artigos selecionados, dois estavam na língua inglesa (20%), tendo sido desenvolvidos nos Estados Unidos; e oito, na língua portuguesa (80%), desenvolvidos no Brasil, com uma maior prevalência de publicação no ano de 2018, com quatro artigos (40%). As tecnologias abordadas foram: aplicativos de smartphone, intervenções via web (blogs), chat, apresentações em powerpoint, mensagens de texto automáticas, jogos e metodologias educativas. Conclusão: A aplicação de tecnologias teve uma alta ressonância com o público adolescente. Há uma limitação na quantidade de artigos disponíveis na íntegra de forma gratuita e pesquisas originais brasileiras empregando tecnologias em saúde do adolescente. Há uma boa aceitação destas pelos adolescentes pelo fato de o conteúdo ser trabalhado de forma lúdica e atrativa, o que intensifica sua assimilação. Outras ferramentas tecnológicas devem ser criadas e expandidas entre o público investigado na escola e em casa.