Empreendedorismo Social Feminino E Motivações Para Criar Organizações Sociais: Estudo De Casos Múltiplos Em Sergipe

Abstract

O fenômeno da criação de organizações é considerado complexo pelo fato de os empreendedores e das organizações variarem muito em ambientes igualmente diversos. Neste sentido, o presente estudo tem o objetivo de analisar as motivações de mulheres para criar empreendimentos sociais. O método utilizado na pesquisa foi o de estudo de casos múltiplos e as evidências foram coletadas por meio de entrevistas semiestruturadas. Foram analisados três empreendimentos sociais criados por mulheres em Sergipe. A análise dos casos permitiu verificar os diversos motivos alegados pelas empreendedoras para criarem esses empreendimentos, com destaque aos fatores ambientais, influência familiar e a necessidade de ajudar ao próximo. É importante destacar também a contribuição de instituições de ensino e os movimentos sociais na estruturação inicial dessas organizações, bem como as associações de moradores como instituições incubadoras.

Fronteiras em Empreendedorismo: perspectivas teóricas e empíricas

“…Empreendedorismo social feminino e motivações para criar organizações sociais: estudo de casos múltiplos em Sergipe (Vaz;Teixeira;Olave, 2015) apresenta um estudo de casos múltiplos realizado em Sergipe, Brasil, que investiga o empreendedorismo social feminino e as motivações por trás da criação de organizações sociais. O estudo analisa diversos casos de mulheres empreendedoras sociais e suas motivações para criar organizações sociais, destacando as principais motivações identificadas e como essas mulheres buscam soluções para questões sociais relevantes em suas comunidades.…”

Emprendimiento social femenino: Experiencias en los estados del noreste brasileño desde la perspectiva del desarrollo regional

“…Nas comunidades, as mulheres além de chefiarem lares, lideram também empreendimentos geradores de oportunidades a outras mulheres (Jonathan e Silva, 2007), a exemplo das ONGs, OCIPs, Fundações, dentre outras categorias, cumprem um papel que o Estado tem abandonado cada vez mais, o de empoderar a transformação econômica e social das comunidades por meio de um processo coletivo e plural (Vaz, Teixeira e Olave, 2015). Korosec & Berman (2006) por sua vez discutem as maneiras nas quais a gestão pública podem contribuir no desenvolvimento do empreendedorismo social, com foco no desenvolvimento dos programas por meio da conscientização da população e o incentivo na captação de recursos para a implementação das ações planejadas pelos empreendedores sociais.…”

From Need to Power, Entrepreneurship in G10 Favelas - (RE) Knowledge and Intelligibility of Alternative Social Practices

“…Important contributions have been presented to the theorization of social entrepreneurship. In the international scenario, the research of Hota, Subramanian and 3 Narayanamurthy (2020), Gabriel-Alexandru (2022) and Grilo e Moreira (2022) show the urgency by precise definitions; and in the national, research by Xavier et al, (2014), Vaz, Teixeira and Olave (2015), and Seba and Casagranda (2016), highlight the social contribution of the actions. In Brazil, still, Ferraz (2022) sustains criticism of the approach to entrepreneurship from the neoliberal point of view, when arguing about the expansion of oppression and exploitation engendered by progressive sectors.…”