“…Desde então, diversos estudos têm utilizado a fluorescência de fotossensibilizadores, tanto na detecção de regiões neoplásicas, como no monitoramento da terapia fotodinâmica (AKOPOV et al, 2017;CELLI et al, 2010;LAROCHELLE et al, 2017;MARKWARDT et al, 2016;KANICK et al, 2014). Dado que a maior absorção de luz pela PpIX se dá no violeta, região espectral corresponde à banda de Soret dessa molécula, com pico em 407 nm, a maioria dos trabalhos utilizou uma excitação em torno dessa região do espectro (AKOPOV et al, 2017;BOERE et al, 2003;ERICSON et al, 2005;JOHANSSON et al, 2006;KIM et al, 2010;SVANBERG et al, 1998;TYRRELL;CAMPBELL;CURNOW, 2010). Apesar da alta absorção no violeta resultar em uma alta emissão fluorescente, com um pico característico em 633 nm, e outro pico menor em torno de 700 nm, comprimentos de onda na região do violeta têm penetração limitada em tecidos biológicos, dados os altos coeficientes de absorção (µ a ) e de espalhamento (µ s ) destes para essa região espectral (JACQUES, 2013;LISTER;WRIGHT;CHAPPELL, 2012).…”