Objetivo: Analisar o panorama da doença trofoblástica gestacional em uma capital do Nordeste brasileiro no período de 2013 e 2018. Métodos: trata-se de um estudo quantitativo, descritivo por pesquisa documental, realizado através da análise de prontuários. Resultados: foram encontrados 238 prontuários de mulheres com diagnóstico de gestação molar, com uma média de 40 casos diagnosticados por ano. A maioria das mulheres do presente estudo estava na faixa etária entre 20 e 24 anos (28%), era solteira (71,1%), de cor/raça parda (89,8%), com escolaridade de ensino médio completo/incompleto (42,3%), e apresentava tipagem sanguínea O (54%) e fator Rh positivo (92%). Quanto à história obstétrica, a maioria era primigesta (42,3%), apresentou quadro de mola completa (44%) e o tratamento de escolha mais utilizado foi a aspiração manual intrauterina (44,4%). Conclusão: evidenciou-se que a doença trofoblástica gestacional é uma patologia que ocorreu numa pequena crescente no período de 2013 a 2018, mas com evolução clínica positiva.