Objetivo: Analisar o impacto da pandemia de COVID-19 na saúde mental dos profissionais da saúde no município de Pinheiro. Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo e transversal, realizado com os profissionais envolvidos na assistência direta aos pacientes acometidos pela COVID-19 no município referido. Utilizou-se três instrumentos para a coleta dos dados (um questionário sociodemográfico; o inventário de ansiedade de Back-Bai; e a escala de Estresse Percebido) compilados em um formulário virtual na plataforma Google Formes, enviados aos participantes por meio de aplicativos de mensagens. Resultados: A amostra foi composta por 73 profissionais, dos quais, 79,45% são mulheres, 72,60% são católicos, 78,08% recebem até 5 salários mínimos, 49,31% de profissionais da enfermagem. Sobre à vivência de eventos marcantes no último ano, a maioria de 50,05% negou, entretanto, 47,95% admitiram essa vivência. No inventário de Ansiedade de Beck-Bai observou-se que 45,21% foram classificados como sintomatologia mínima, 23,29% leve, 17,81% moderado e 13,70% grave. Conclusão: Frequentes exposições a riscos de contaminação, grandes tomadas de decisões, longas jornadas de trabalho, falta de equipamentos de proteção individual, perda de colegas próximos ou familiares, apresentam-se como agravantes consideráveis para a saúde mental dos profissionais de saúde, e pouco se sabe das consequências desse sofrimento psicológico a longo prazo.