O consumo de frituras resulta na geração de grande volume de óleos, os quais são considerados resíduos sólidos de elevado poder poluente. Estratégias de enfrentamento e consumo precisam caminhar no mesmo compasso, fornecendo alternativas que protejam o meio ambiente e fortaleçam o agronegócio brasileiro. Assim, o presente trabalho aborda o monitoramento do óleo residual de fritura (ORF) do município de Cruzeiro do Oeste – Paraná, durante 6 (seis) meses. A qualidade do ORF foi determinada a partir do teor de umidade, acidez, cor, estabilidade oxidativa e composição em ácidos graxos. Os resultados evidenciaram que os óleos apresentaram valores de umidade que variaram entre 0,1% a 0,4%, acidez de 0,3% a 3,2%, cor pelo teste de Chroma de 9,9 a 29,9 e estabilidade oxidativa de 0,8% a 8,0h. Os ORF foram compostos predominantemente por ácidos linoleico, oleico e palmítico. Foram utilizadas duas amostras de óleo comercial para efeito comparativo da qualidade.