2004
DOI: 10.1590/s0102-64452004000300004
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Entre as pedras e as flores da terra

Abstract: O jornal C o rreio Braziliense de 27 de setembro de 2003 veiculou uma foto histórica. Em manifestação contra a liberação dos transgênicos, ambientalistas e integrantes do Movimento dos Tr a b a l h a d o r e s Rurais Sem-Terra ladeiam a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Cena inimaginável seis anos antes, quando vieram a público sérias tensões entre ambientalistas e sem-terra, na divulgação do relatório do então deputado federal Gilney Viana (PT/MT), 1 na época integrante da Secretaria do Meio Ambiente d… Show more

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“…For Alonso & Costa (2002) , the institutionalization of the environmental question in Brazil has been accompanied by the submission of the environmental debate to administrative rationality. Carvalho & Brussi (2004) show how this contributed to enlarge the distance between the social and environmentalist movements and increase the tension between them; they note the different articulations of the social and the environmentalist movements, the former having a significantly weaker position in its capacity of articulation within the Brazilian state and internationally. These points seem important to understand further the social and political contexts in which Amazônia is debated, but have not been broadly considered by academia ( Alonso & Costa 2002 ; Alves 2007 b ).…”
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“…For Alonso & Costa (2002) , the institutionalization of the environmental question in Brazil has been accompanied by the submission of the environmental debate to administrative rationality. Carvalho & Brussi (2004) show how this contributed to enlarge the distance between the social and environmentalist movements and increase the tension between them; they note the different articulations of the social and the environmentalist movements, the former having a significantly weaker position in its capacity of articulation within the Brazilian state and internationally. These points seem important to understand further the social and political contexts in which Amazônia is debated, but have not been broadly considered by academia ( Alonso & Costa 2002 ; Alves 2007 b ).…”
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“…Indeed, the passing of a broad range of legislation and the creation of environmental agencies reveal an important change in the political field in comparison with the 1970s and the 1980s, when environmental problems mostly mobilized opponents to the military regime (e.g. Carvalho & Brussi 2004 ). On the other hand, such advances can be contrasted with the discretion in debating alternative development models, the relative weakness of environmental institutions and the paradoxical trajectory of environmentalist mobilization in Brazil, which gradually shifted from local to global environmental issues (e.g.…”
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“…O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da região Sul (FETRAF-Sul), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (FETAG), vinculada a Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) são atores de representação dos agricultores familiares e assentados de reforma agrária que mais claramente, desde a década de 1990, têm procurado incluir em seus programas políticos essas preocupações (COSTA NETO; CANAVESI, 2002;BRUSSI, 2004;PICOLOTTO;BRANDENBURG, 2015). Orientam, cada um a sua forma, ações práticas às organizações locais (sindicatos, associações, cooperativas) e agricultores de sua base social para a conversão de suas práticas produtivas para padrões de agricultura ecológica.…”
Section: Os Atores Sociais E As Feirasnas Experiências De Ecologizaçãunclassified
“…A construção da Rodovia Transamazônica (BR-230) e da Rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163) concretizaria o programa de colonização às margens das rodovias por meio de instalação de grandes polos de produção agrícola e agropecuária e de incentivo à migração de habitantes da região nordeste do Brasil para a Amazônia (SAWYER, 1981;BECKER, 2001;CAMPOS, 2004). Esse período foi caracterizado pela disponibilidade de terras públicas para projetos de colonização, além de conceder incentivos fiscais e creditícios e da construção de estradas para que empresas se instalassem na região (GODFREY, 1989;BECKER, 2001;CARVALHO e BRUSSI, 2004).…”
Section: Capítulo Iunclassified