Insere-se na literatura sobre empreendedorismo a noção, ainda prevalecente, que os empreendedores seriam indivíduos dotados de atributos pessoais diferenciados. Novas reflexões, contudo, vêm projetando luzes para a necessidade de se incorporar a esta figura do empreendedor atomizado a noção relacional, segundo a qual tais indivíduos se encontrariam imersos em redes socioeconômicas capazes de influenciá-los. Este artigo se insere neste contexto. Busca, de maneira inovadora nos estudos da administração, investigar possíveis associações, pouco exploradas, entre as abordagens da Orientação Empreendedora e a das Redes Sociais. Faz isto através do estudo empírico de tipo particular de empreendedor, o religioso, altamente emergente e ainda pouco investigado no Brasil. Conclui propondo nova interpretação teórica, derivada da associação entre ambas as literaturas.