Resumo: O envelhecimento populacional em alguns países, como no Brasil é notório, é caracterizado por um aumento considerável da população acima de 60 anos. Esse fenômeno vem demandando novos tratamentos e cuidados para a manutenção de uma boa saúde, considerando o envelhecimento como um processo fisiológico natural na vida das pessoas. Entretanto, muitos indivíduos da terceira idade não compreendem tais recomendações e necessitam de cuidados específicos de saúde, o que leva profissionais da saúde demandarem pesquisas e consequentes entendimentos dessa fase tão importante da vida humana. Este trabalho objetivou estudar a presença de doenças crônicas não transmissíveis e a polimedicação em idosos que frequentam a Universidade da Terceira Idade (UNITI) da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), assim como o apoio familiar à mesma. Adicionalmente, investigou a presença de depressão geriátrica, bem como a capacidade funcional, cognitiva e perceptiva dos idosos sobre a própria qualidade de vida, em diversos âmbitos. Os resultados encontrados demonstram que a população idosa entrevistada é portadora de doenças crônicas não transmissíveis e depressão leve, com pouco comprometimento de suas capacidades funcionais e cognitivas. Apresentam boa qualidade de vida, considerando os âmbitos físico, psicológico, social e a relação com o meio ambiente. Diante disso, conclui-se que os alunos da UNITI, programa mantido pela UNOESC, apresentam dados semelhantes com a realidade nacional em alguns aspectos, porém, melhores resultados em outros, demonstrando um nível de qualidade de vida superior ao da maioria da população brasileira pertencente a essa faixa etária, confirmando que o aprendizado em sala de aula está sendo colocado em prática pelos idosos, refletindo em melhor qualidade de vida.Palavras-chave: Saúde; Estilo de vida; Doenças crônicas; Terceira idade.