“…Neste contexto, só é possível manipular os escombros, aquilo que fica, como ranço, como persistência da metafísica da presença no pensamento ocidental; disseminar sentidos, gesto pelo qual os significados do texto são ampliados e o poder aumentado, a fidelidade dos signos é questionada e inventam-se novas formas de ler-escrever o texto produzido pelo outro; e por fim, cadeias suplementares, com as quais um novo texto pode ser inventado conforme desejado e assim os escritos são entrelaçados. Criamos novas conexões e acrescentamos à cadeia ideias perfeitas, que juntas atravessam fronteiras, assim como a doença atravessa fronteiras e invade a saúde, assumindo conexões improváveis (CORAZZA et al, 2019;BIATO, 2015). O processo metodológico, apresentado em três gestos proposto por Biato (2015), é também ancorado pelas considerações de Meyer e Paraíso (2012), acerca de pesquisas qualitativas baseadas em metodologias pós-críticas.…”