Ao Dr. Fábio, pela oportunidade de frequentar o serviço de alergia e imunologia do HCFMUSP, orientação e me inspirar a buscar novos conhecimentos contribuindo para meu crescimento intelectual.À Dra. Ariana Yang, pela orientação, atenção, oportunidade de aprender, ensinamentos e amor pelo que faz.Aos pacientes, que confiaram seu tratamento nas nossas mãos e se disponibilizaram e aceitaram participar do estudo.Aos pós-graduandos do serviço, pela ajuda, apoio e conhecimentos compartilhados.Aos residentes do serviço de alergia e imunopatologia do HCFMUSP, que me ajudaram em todo o processo.Aos funcionários do setor de alergia e imunologia do HCFMUSP (secretaria, enfermagem e técnicos em enfermagem), pelo auxílio quando necessário.Aos colaboradores e pesquisadores do Laboratório de Imunologia, Instituto do Coração (InCor), por se colocarem a disposição e me auxiliar no laboratório e análise dos exames. À Maria José Guimarães, pelas análises estatísticas.Aos meus colegas de trabalho do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco, pelo apoio, compreensão e ajuda durante todo o processo.
RESUMOMendonça JG. Avaliação da resposta à imunoterapia oral em pacientes com alergia à proteína do leite de vaca [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2022.A alergia ao leite de vaca (ALV) é uma doença cada vez mais comum e com tendência a um aumento de pacientes com reações graves e menor frequência de tolerância espontânea. A dieta de exclusão é difícil de ser realizada e impõe importantes restrições e comprometimento da qualidade de vida. Diante desse cenário, novas terapêuticas estão surgindo para indução de tolerância ou dessensibilização, sendo a imunoterapia oral (ITO) a principal delas. O objetivo do estudo é avaliar um protocolo de ITO em pacientes com ALV mediada por IgE, persistente e grave, em relação a resposta clínica, imunológica e quanto à segurança. Foram selecionados 27 pacientes com ALV e história de anafilaxia, acima de três anos de idade e com testes alérgicos ao leite positivos. Os pacientes foram submetidos a um protocolo original, visando alcançar a dose final de 150 ml de leite, e acompanhados por um ano de manutenção da ITO.A realização de exames séricos para dosagem de IgE específica para leite e seus componentes e IgG4 específica para as proteínas do leite, além de teste cutâneo de leitura imediata (TCLI), foram realizados ao longo do seguimento. A ocorrência e evolução dos eventos adversos e seus cofatores, além da resposta ao protocolo foram avaliados durante a fase de indução e manutenção da ITO. A taxa de sucesso, ao final da indução, foi de 70,4% e outros 18,5% atingiram a dessensibilização parcial. Ao final de um da manutenção, 70,4% mantinham a ingestão de 150 ml de leite. Todos os pacientes apresentaram reação em alguma fase do protocolo e a anafilaxia ocorreu em 13 pacientes tanto na fase de indução quanto na manutenção. As reações predominaram na fase de indução e sua ocorrência foi diminuindo ao longo da fase de manutenção, bem como a influência ...